sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Cão escondido com o rabo de fora

Caro Judas, quer me parecer, é que o caro blogger é que tem alguns problemas de interpretação de textos. Eu percebi perfeitamente tudo o que caro Judas quis dizer. O que o caro Judas não percebeu, é que eu optei por comentar e explicar só aquilo que achei que importava comentar e explicar.
O seu comentário que deu origem ao post "Matilhas" foi publicado, não foi sujeito a censura, como tal ficou disponível para quem quisesse ler e comentar da forma que achasse mais conveniente, tal como eu o fiz. Acho que já o informei caro Judas, que sou eu que decido o que escrever e a forma como o faço. Se o caro Judas pretende controlar o que se escreve, posso sempre sugerir que crie um blog.
Quanto ao conhecimento por mim demonstrado sobre comportamento animal, nomeadamente de canídeos, tem um nome: cultura geral.
Em relação à sua consideração por mim ter diminuído, devo dizer que recuperar essa consideração que o caro Judas afirma ter tido por mim, não é, nem será, uma das minhas maiores preocupações futuras. Mas não é nada pessoal caro Judas, eu simplesmente nunca dei grande importância à opinião que os outros têm a meu respeito. Sou como sou e quem gosta, gosta, quem não gosta, gostasse. Não julgo ser melhor que os outros, mas jamais abdicarei da minha forma de estar e dos meus princípios para agradar a quem quer que seja.
Para terminar, caro Judas, deixo-lhe uma pequena história sobre Buda.
Um dia, numa das suas longas caminhadas, Buda encontrou alguém que não simpatizava com ele e que o resolveu ofender. Após ouvir calmamente quem o ofendia, Buda perguntou:
- Se tu, bom homem, pretenderes dar um presente a alguém e esse alguém recusar a tua oferta, quem fica com o presente?
O ofensor respondeu prontamente:
- Fico eu claro!
Ao que Buda replicou:
- Então, eu recuso a tua ofensa.
Portanto, caro Judas, não me tentes ofender, porque não consegues.

5 comentários:

Anónimo disse...

Judas amigo..o Chybú está contigo!!!

Anónimo disse...

Oh Judas, filho, o que tu queres sei eu, mas as fabricas de loiças das Caldas não estão a aceitar encomendas especiais.
E Judas, filho, devo informar-te que estou em vantagem sobre ti, porque em primeiro lugar, vozes de burro não chegam ao céu, portanto podes zurrar à vontade, e em segundo lugar, já vi que tu não fazes a mínima ideia de quem eu sou e eu sei quem tu és, por isso Judas, filho, volto a dizer, o que tu queres sei eu!

Anónimo disse...

Carríssimo Peter Parker:
Muito me apraz verificar que há entendidos em psicologia canídea.
Isto porque o meu cão deve estar a atravessar alguma crise de identidade.
Vai daí passo a expôr o caso:
Há alguns anos a atrás, lá em casa, a maioria feminina julgou ser hora de provocar a supermacia natural da casa portuguesa, e vai de instalar um canídeo nos aposentos da família.
Certamente que, os argumentos também já vos foram expostos numa qualquer altura: " Ah!... que nós damos a comida ao cão...", "...nós levamos o cão a fazer as necessidades na rua e apanhamos...", "...é uma forma de responsabilizar as crianças...".
Vai daí, e "Surpresa...!!" aí está o "Boby Sebastião & Albuquerque"- sim, que nisto as crianças são muito imaginativas.
Nos primeiros tempos tudo correu ás mil maravilhas: o animal tinha um WC privativo em casa - não..., era só na empresa dos previlegiados...-, era levado pela trela á rua para efectuar as "descargas", e, surpreendentemente muito educado nas saídas, mas já desde então, com uma personalidade muito forte:
Saía a porta do prédio, perna em riste no poste nº1... poste nº2 aqui vai..., poste nº3 e sacode. Já nos resíduos sólidos, sempre me fez espécie: Porquê em cima do lancil, e não no passeio ou no relvado?( Quererá dizer que é em "terra-de-ninguém"?!)
Ao longo dos anos e como se mantinha a educação e o procedimento, vinha á rua pela trela, e mais um dia de rotina: poste...lancil...
Com tanta educação do canídeo, julgou a maioria que eram horas de lhe dar maior liberdade de actuação: Vai de tirar a trela ao bicho, e, zumba que só pára na rua.
Chegado á rua, cumpria religiosamente o seu ritual, e lá voltava: lingua de lado e cauda qual abanador de churrasqueira.
Pensava eu: afinal a maioria feminina tinha razão, o bicho é inteligente, educado, não dá problemas. Até a miúda é capaz de tomar conta dele....
Entretanto, surgiram as "gajas" - o problema das cadelas em cio -, e claro está, a disputa com os outros cães da vizinhança.
A realidade transformou-se, e tem sido adversa: "Vai lá ver que o cão cagou nas escadas...", "Olha que o cão voltou a mijar no vaso dos catos da vizinha do 1º Esq...", "Levanta-te e vai ver porque é que o cão está a uivar ás três da manhã...".
Áh! pois é caros previlegiados?! Isto não estava no contrato de acolhimeto do canídeo, mas como é óbvio, "sobrou pra você..."!!
A pergunta que eu faço é a seguinte: quando foi para entrar lá em casa o animal só tinha virtudes, mas contráriamente ao esperado, ultimamente só faz merda. Será dislexia...?
Moral da história?
Que enfie a carapuça a quem lhe servir!
Boas.

Anónimo disse...

Ausencias

Tenho notado que o pol pot , o privilegiado e o Kratos têm estado ausentes. Será que estão com receio de alguma coisa ?
Parece-me que sim .
Penso que devem andar com medo que se saiba quem são .
Deviam seguir o amigo peter parker e mostrar que não têm receio de expressar o que lhes vai na alma .
Pelo menos era mais uma forma de eu fazer comentários , daqueles que vocês tanto gostam de ler e que servem pelo menos para uma maior participação neste nosso cantinho .
Vá lá , não sejam cobardolas e participem .
Judas

Anónimo disse...

Judas amigo....o povo está contigo!!!